A primeira edição do Campeonato Brasileiro Série A no formato de pontos corridos representou o início de uma nova fase para o futebol brasileiro. As mudanças quase que anuais de forma de disputa e as constantes viradas de mesa (quem tinha força política dificilmente era rebaixado) ficaram no passado, mas o nosso amado campeonato ainda sofre as interferências indevidas do STJD, CBF e arbitragem.
Curioso, que essas intromissões
geralmente ocorrem na fase final da competição e algumas vezes decidiram o
campeão e as equipes rebaixadas. Só para ser ter uma ideia de como o resultado
de campo nem sempre prevalece, desde 2003 – primeira edição dos pontos corridos
– em 5 edições (2003, 2004, 2005, 2010 e
2013) o STJD anulou jogos ou tirou pontos de equipes.
Foi graças aos jogos anulados que
o Timão foi campeão em 2005. Foi no Tribunal que a Lusa (recém rebaixada à
Série D) foi rebaixada em 2013, salvando o Fluminense. O torcedor fica sem
saber se depois do apito final aquele resultado vai valer.
Neste ano, ainda não teve algo
parecido, mas algumas decisões/erros tiram a credibilidade da competição. A CBF
mudou a regra do jogo durantes a competição e proibiu a realização de jogos dos
mandantes fora de seu estado. A CONMEBOL já tinha esticado o G-4. E mais
recentemente a arbitragem cometeu um erro ao
voltar atrás em relação a validação ou não de um gol do Fluminense. Uma das
coisas mais absurdas e bizarras dos últimos anos que envolva a arbitragem do
Brasil. A vitória do Flamengo deixou o rubro-negro ainda muito próximo do
título, que se acontecer com vantagem pequena ficará marcado com este erro.
Isso gera uma desconfiança muito
grande e faz o torcedor criar as velhas teorias de conspiração em que,
justamente, Flamengo e Corinthians são colocados como grandes beneficiados pela
CBF, STJD e arbitragem.
A nova página do futebol do
Brasil, escrita a partir de 2003, precisa ainda de vários retoques e muita
borracha.
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